A partida deste sábado entre Palmeiras e Grêmio reservou fortes emoções para o goleiro Marcos e para o técnico Luiz Felipe Scolari. O arqueiro estreou chuteira personalizada e um belo uniforme branco em homenagem a seus 15 anos no time profissional, e o comandante re-encontrou seu time do coração e bons amigos gaúchos. Mas nada disso foi suficiente para a equipe alviverde conseguir escapar de um 0 a 0 no Canindé.
Já o Grêmio, apesar de aumentar para cinco jogos o seu jejum de vitórias, conseguiu um ponto importante na estreia de Celso Roth, que assumiu nesta noite o comando da equipe pela quarta vez na carreira. Os gaúchos seguem no 15º lugar com 15 pontos.
Sob nova direção, o time tricolor demonstrou desde o primeiro minuto de jogo qual seria sua estratégia em campo: fechar-se na defesa e, se possível, investir no contra-ataque e nas bolas paradas. Não à toa, o primeiro tempo foi todo do Palmeiras, que logo de cara levou perigo ao goleiro Victor em uma cobrança de falta de Marcos Assunção.
O problema, porém, foi que mais uma vez o time alviverde mostrou muita disposição, mas pouco capricho nas jogadas, sobretudo nos últimos passes e nas finalizações. Maikon Leite, que começou o jogo pela direita, logo foi deslocado para a esquerda na tentativa de vencer o lento Adilson na velocidade. Entretanto, em nova noite de pouco brilho, o atacante não conseguia escapar da marcação, caía demais em campo e errava suas oportunidades de gol. Kleber, da mesma maneira, lutava muito, mas errava passes e não finalizava.
Apesar da boa movimentação de Valdivia e da onipresença de Márcio Araújo e Cicinho nos rebotes, o Palmeiras, que parecia jogar sozinho, arriscava pouco e não conseguia oferecer riscos reais à meta gremista.
O Grêmio tentou se aventurar no ataque no início da segunda etapa e, em menos de 10 minutos, fez mais do que no primeiro tempo inteiro. A ousadia tricolor, porém, logo acabou, e o Palmeiras voltou a dominar a partida, agora com mais perigo, mas ainda com pouca eficiência.
Valdivia chutou a gol, Gerley, Maikon Leite e Kleber também, mas nada funcionava, apesar da empolgação da torcida no Canindé. Felipão ainda tentou mexer no ataque e até no estilo de jogo ao tirar Maikon e colocar Dinei para jogar mais enfiado na defesa gremista e investir nas bolas altas. E foi do camisa 29 a melhor chance do jogo, aos 22min. A pressão aumentou, mas a ineficiência nas finalizações continuou, e o placar ficou mesmo no 0 a 0.
FONTE: UOL
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